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Múcua: Análise sensorial da fruto da Adansonia digitata L. (Baobá) in natural 

Augusta Tomás 1 & Leandro Oliveira 2   

1 - Escola de Ciências e Tecnologias da Saúde da Universidade Lusófona, Av. Campo Grande, 376, 1749-024, Lisboa, Portugal
2 - CBIOS - Center for Biosciences & Health Technologies, Universidade Lusófona, Av. Campo Grande 376, 1749-024 Lisboa, Portugal

Correspondência autor: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

DOI: 10.19277/bbr.20.2.318

Resumo: A múcua é o fruto do embondeiro ou baobá (Adansonia digitata L.) e é originário da África. Possui um elevado teor de ácido ascórbico e fibras alimentares, e propriedades antioxidantes. O objetivo deste estudo foi testar a aceitabilidade da múcua in natura numa amostra de adultos portugueses, e testar a sua intenção de consumo e disponibilidade a pagar por este fruto. Após experimentarem o fruto, os participantes preencheram um questionário destinado à sua caracterização socioeconómica, bem como para avaliar sua aceitação e disposição para pagar pelo fruto. Participaram deste estudo 53 provadores com uma mediana de idade de 20 anos, maioritariamente do sexo feminino (80,8%), portugueses (73,1%), estudantes (86,6%). Os provadores consideraram muito/ muitíssimo agradável a/o: apreciação global (49,2%), cor (71,2%), forma (53,8%), sabor (40,4%), aroma (48,5%) e, textura (44,2%) da múcua. Cerca de 30% dos provadores estaria muito/ muitíssimo disposto a consumir esta fruta de forma regular e a pagar 3 €/kg (62,9%). A múcua teve uma boa aceitação por parte dos provadores, sendo que a cor, a forma, e a apreciação global, foram os atributos com melhores pontuações no teste de aceitabilidade. Ademais, estavam dispostos a consumi-la regularmente se estivesse disponível a um preço economicamente acessível.

 

Efeitos sobre a expressão de genes ligando transmembranar de linfócitos B após tratamento com extrato de Rosa

Mark Christopher Arokiaraj 1  ✉️ &  Eric Menesson 2

1 - Pondicherry Institute of Medical Sciences, Kalapet, Puducherry, India

2 - Tebubio,Le Perray en Yvelines, France

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DOI: 10.19277/bbr.20.2.317

Resumo: Pretendemos avaliar o papel do extrato da rosa vermelha (Pierre de Ronsard) na expressão genética de CD20, CD30, CD40 e CCR5 em linfócitos B humanos. O extrato foi preparado na diluição de 0,0075% (v/v) e armazenado a -20°C até à sua utilização. O tratamento celular foi efectuado a 37°C. As células foram colocadas em placas de 6 poços a 1,5x106 células por poço e armazenadas a -80°C, extraindo o ARN total. A RTq-PCR foi efectuada de acordo com a Genecopoeia. Utilizámos o método do limiar do ciclo (ΔΔCt) para a análise dos dados. A quantificação comparativa do método Ct (2^-ΔCt ) e a alteração fold para CD20, CD30, CD40 e CCR5 foram - 5,65E+01, 4,80E-01, N/A, 2,47E-01; e 0,954,0,377, N/A e 0,577, respetivamente. A quantidade de ARN total extraída de cerca de 4,5x10⁶ células foi baixa e não permitiu medir o perfil de ARN. Com excepção do CD 40, todos os outros genes foram expressos e bem medidos em ambas as amostras de células B por qRT-PCR. Em conclusão, o tratamento com extrato de rosa diminuiu a expressão dos genes CD30 e CCR5 nos linfócitos B. São necessários mais estudos para aprofundar estes efeitos e o seu potencial.

 

Procura de indicadores precoces de modificação vascular em jovens saudáveis fumadores de tabaco

Sérgio Fallone Andrade  & Luís Monteiro Rodrigues  

CBIOS - Center for Biosciences & Health Technologies, Universidade Lusófona, Av. Campo Grande 376, 1749-024 Lisboa, Portugal

Correspondência autor: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

DOI: 10.19277/bbr.21.1.333

Resumo: O consumo de cigarros é um dos principais factores de risco para as doenças cardiovasculares mas, especialmente em jovens fumadores faltam indicadores precoces de dano na ausência de sinais clínicos de comprometimento. O nosso estudo identifica e compara as respostas adaptativas em jovens fumadores após uma manobra de Hiperemia Reactiva (HR) e em não fumadores. O estudo obervou todos os princípios da boa prática clínica, envolvendo 42 voluntários saudáveis (21 fumadores, 21 não fumadores), em tudo semelhantes, exceto no que diz respeito aos hábitos tabágicos. Os fumadores eram maioritariamente (17/21) ligeiros, de acordo com o smoking index / índice de tabagismo calculado, tendo iniciado este consumo regular há 11,1±4,5 anos. A HR foi obtida através da aplicação de uma pressão supra-sistólica num dos braços dos participantes durante 2 minutos. A perfusão foi medida no terceiro dedo do lado ipsilateral. A recuperação precoce da perfusão após a oclusão foi significativamente mais rápida nos não fumadores (***p<0,0001) em comparação com os fumadores. Estas diferenças foram atribuídas ao tabagismo, sugerindo que, mesmo na ausência de qualquer expressão clínica, as respostas adaptativas reflexas evocadas pela HR em ambos os grupos já são diferentes. Estes resultados justificam a realização de mais estudos para melhor compreender os impactos subclínicos precoces do tabagismo em indivíduos saudáveis.